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O que uma página sobre futebol tem a dizer sobre um assunto tão... diferente?
Bom, hoje eu acordei com vontade de destruir os sonhos dos meus queridos leitores. Não vamos falar sobre bolas, nem sobre o Santos. Muito menos sobre mulheres. Hoje, o assunto é outro — algo que me incomoda profundamente: a forma como percebemos o universo.
Não estamos sozinhos
Se você esperava que argumentasse sobre a raridade da vida e sua necessidade por condições específicas, pode tirar seu cavalo da chuva. Você está lendo a página Peixãõ FD, uma página inteligente, não a SPACE TODAY.
Você já ouviu dizer que o universo está em constante expansão? Que ele é infinito?
Alguns tem dificuldade em entender a diferença do milhão para o bilhão, eu sei.
A Via Láctea tem cerca de 100 a 400 bilhões de estrelas, e os astrônomos estimam que haja pelo menos um planeta em média por estrela. Isso significa que o número total de planetas na nossa galáxia pode estar na casa dos 100 a 400 bilhões. Além disso, muitos desses sistemas estelares possuem múltiplos planetas, o que pode elevar esse número para trilhões.
Pense em algo extremamente improvável, como ganhar na loteria. Suas chances são de aproximadamente uma em cinquenta milhões. Agora, para ter uma ideia da escala, cinquenta milhões representam apenas 0,05% de cem bilhões.
Agora, considere que a Via Láctea é apenas uma entre 2 TRILHÕES de galáxias no universo observável. E cada uma delas abriga um número incontável de planetas.
Você pode estar resmungando: "Mas e as condições específicas...?"
Ok, vamos supor que, entre toda a imensidão da Via Láctea, apenas 300 milhões de planetas estejam em zonas habitáveis. Sabemos que a vida exige uma série de condições, certo? Então, sejamos pessimistas: digamos que apenas 1% desses planetas realmente possua vida. Isso ainda nos deixa com três milhões de mundos habitados.
Se quisermos ser ainda mais céticos e reduzirmos para 0,01%, ainda restariam 30 mil planetas com vida. Um número pequeno diante da escala do universo? Talvez. Mas, se você queimar dois neurônios, vai perceber que não é tão insignificante assim.
Lembrando que este é apenas um recorte específico da Via Láctea. Uma galáxia, entre trilhões.
Eu diria que é impossível sermos o único planeta habitado por vida. Não, vou além: o universo é tão grande que, se as hipóteses estiverem corretas e o universo for realmente infinito, não seria surpreendente nem um pouco que existisse um tipo de vida exatamente como a nossa. E não, não estou falando do multiverso. Estou falando do nosso próprio universo.
Se você colocar um cavalo para bater as patas num teclado infinitamente, entre acertos e erros, em algum momento ele vai reescrever um livro. Na verdade, ele vai reescrever este livro, infinitamente. Ou seja, não no multiverso, mas exatamente neste universo, existem infinitas pessoas exatamente como você, mas que não são você, lendo este exato texto, infinitamente. E mesmo que, o universo não seja infinito, a vastidão que existe ainda é tão incomensurável, que continua sendo uma possibilidade.
Mas se existe tanta vida... Cadê?
Nós nunca encontraremos vida fora da terra.
Tudo que você vê sobre isso, é pura ficção.
Viagens à velocidade da luz são uma piada de mau gosto. Como nosso corpo resistiria a isso? Como desviaríamos de objetos no caminho? Até mesmo a micro-poeira cósmica seria capaz de destruir qualquer nave que ousasse tentar. Encontrou uma forma mágica de desviar? Boa sorte lidando com a imensa descarga de radiação. Qual outro caminho? Criogenia? Como você manteria tudo funcionando por um período tão absurdo de tempo? Criar uma nave geracional? Manter humanos presos por milhares de anos? Faça-me rir. Mesmo se você for bem-sucedido na sua tentativa absurda e superar todos os obstáculos, como venceria o tempo? Como encontraria um planeta com vida? E se encontrasse, como lidaria com o risco biológico de tal momento?
E mesmo se vivêssemos em uma espécie de "docelândia", onde tudo se alinhasse perfeitamente, você não teria uma terra para comunicar sua vitória. Apenas uma rocha vazia no espaço, como tantas outras. Seria uma vitória pessoal, não da humanidade.
E todos esses obstáculos se repetem para qualquer outra forma extraterrestre. Como eles superariam tudo isso e encontrariam a Terra? Em milhões de anos, justamente no pequeno recorte onde estamos "triunfando"? Para que isso fosse possível, os alienígenas teriam que ser seres muito além da nossa compreensão. Ou com uma complexão física (literalmente) alienígena. Imortais, inferíveis. Atemporais. Não é isso, literalmente, o que chamamos de Deuses?
Mas mesmo num universo tão vasto, não parece esta ser uma possibilidade.
Não, não estamos sendo visitados. E provavelmente, nunca seremos.
Com a melhor das hipóteses, podemos encontrar migalhas. Vestígios de uma civilização em Marte? Vida micro bacteriana em alguma lua de Júpiter? Na melhor, da melhor, da melhor das hipóteses, podemos trocar sinal de rádio com uma civilização já extinta há muito. Boa sorte em decifrar o que está sendo dito, ou mostrado.
Atenha-se ao mundo real. O universo é tão vasto que até as maiores quedas, como a de uma estrela ou a do São Paulo em 1990, viram histórias de superação. Existem tantas e tantas possibilidades lá fora... Mas não fomos feitos para compreendê-las.
Heitor
Comentários
https://t.me/xxong
ResponderExcluirhttps://t.me/xxong
Minha opinião sobre: Bom, é certo que talvez sim, talvez não... Veremos ao decorrer do tempo!
ResponderExcluirO São Paulo caiu no Paulistão de 1990
ResponderExcluirFlamengo
ResponderExcluirSou torcedor do santos mas eu discordo
ResponderExcluirO maior pensador do século 21 é santista e cheira peido
ResponderExcluirEu concordo e discordo ao mesmo tempo!
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